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Seminário discute Educação do Campo em SC
Cerca de 350 pessoas participaram do Seminário Estadual de
Educação do Campo em Chapecó, realizado entre os dias 28 a 30 de agosto. A
atividade aconteceu no salão de Eventos da Catedral Santo Antônio, no centro da
cidade, e foi organizada pelos movimentos sociais da Via Campesina,
Universidade Federal Fronteira Sul, Assembleia Legislativa, Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Uno Chapecó e demais parceiros.
O
seminário busca analisar a concepção e a situação das escolas do campo e
construir uma pauta conjunta de lutas que atendam as necessidades imediatas.
Também é pensado estratégias para a efetivação da Educação do Campo em termos
de políticas públicas e também de concepção. Veja aqui a CARTA ABERTA À SOCIEDADE CATARINENSE E BRASILEIRA construída durante o
seminário.
Para a
professora Sandra Dalmagro, da UFSC, é necessário construir um projeto de
educação do campo que seja emancipador.
"É
preciso aprofundar a teoria do conhecimento e em muitas das nossas experiências
buscamos a humanização, mas o ser humano tem muitas dimensões. É preciso pensar
em uma educação que trabalhe com as várias dimensões do ser humano" disse
Sandra.
A
professora ainda completou lembrando que "o conhecimento supõe as relações
entre teoria e prática, mas vivemos em uma sociedade que fragmenta e aliena", e
que, portanto, essa lógica não pode ser repetir nessas escolas, que têm o
desafio de fazer com que os jovens façam a relação entre teoria e prática.
Confira
a carta escrita pelos participantes do encontro, em que reafirmam o compromisso
com a educação do campo, denunciam a situação da educação no estado e
reivindicam de imediato a garantia do direito da educação do campo em todos os
seus aspectos descritos na carta.
* Com informações do MST