Por Robson Marcos Ferreira*

Saudações a todos os trabalhadores que fazem a riqueza de nosso país! Riqueza que não é pecado, que é fruto do resultado de anos de estudos, de preparo técnico, de conhecimento empírico, da educação advinda de nossos amados pais. Vivemos para sermos felizes usufruindo do resultado de nossos esforços através do trabalho.

Todo trabalho dignifica o ser humano. Por mais simples que seja a função social do trabalho, alguém tem que fazer. Sendo valorizado em dinheiro. Meio para se obter o fim de uma vida digna. Direitos básicos trabalhistas vêm sendo aviltados diuturnamente por círculos viciosos de empobrecimento de nossa Nação.

Empobrecimento que vem como consequência de más gestões públicas, corrupção e levas de legisladores que criaram normas contra os interesses dos eleitores que os elegeram. Tão importante como eleger um bom Presidente da República é eleger um bom Congresso Nacional,  composto de deputados federais e senadores que não inviabilizem boas políticas públicas.

A atual reforma trabalhista foi fruto de proposições, negociações e aprovações de deputados federais e senadores eleitos pelo voto popular. Devidamente legitimados pelo povo. Depois de eleitos esses representaram bem os interesses dos trabalhadores? Várias perdas foram observadas após a sanção presidencial.

Precisamos de representantes políticos comprometidos com os interesses de quem produz em nosso país. Trabalhadores bem remunerados fazem a economia girar, o comércio vender, as fábricas produzirem, os empresários sorrirem. Até mesmo os banqueiros e o sistema financeiro se beneficiam de ciclos econômicos virtuosos.

Todavia, o crescimento econômico de qualquer país que se preze se faz com bons gestores públicos, servidores públicos concursados valorizados, com fim de indicações políticas para cargos de presidência de empresas públicas e de sociedades de economias mista, com punição máxima para casos de corrupção com bloqueio de todos os bens dos meliantes já na fase de investigação.

Quanto ao cidadão comum, o que esse pode fazer? Dar importância máxima a seu voto. Desde o cargo de vereador de seu município ao cargo de servidor público número 1 (um) de um país, que é o Presidente da República. Já os funcionários públicos não têm a opção do cidadão comum. Esses têm o dever de atuar contra maus gestores públicos.

A Oposição Operacional é um método contra a má administração pública e significa agir utilizando a lei como paradigma fiel em todas as atuações administrativas. Sem margem para o jeitinho, puxadinho ou adaptações da lei ao caso. Tecnicamente, seria tocar o terror nos órgãos públicos deixando agentes políticos enrustidos e maus gestores de cabelo em pé!

Na atual situação de nosso país, se omitir de fazer algo contra a corrupção e a má gestão pública é como deixar o seu futuro na mão de seu pior inimigo. Aquele que só aparece de tempos em tempos lhe prometendo mundos e fundos e acaba por lhe deixar na sarjeta, usando da mentira para levar a alma dos vendidos enquanto dá benesses de colher e retira direitos com pá.

Utilize seu livre arbítrio para escolher o lado certo de lutar!

* Robson Marcos Ferreira é trabalhador na Ceasa e coordenador regional do Sindaspi/SC em São José