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CIDASC e SINDASPI debatem plano INVICTA: Sindicato busca manutenção de empregos e melhorias para Servidores

Em reunião realizada na quinta dia 22 de março, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e Informações de Santa Catarina (SINDASPI) discutiram o Plano INVICTA, projeto de reestruturação do sistema de vigilância no estado. O encontro teve como foco principal a preocupação do sindicato com a manutenção dos postos de trabalho e as condições dos servidores diante das mudanças propostas.
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A presidente da CIDASC, Celles Regina, garantiu que não haverá demissões e que todos os funcionários serão integrados às barreiras de corredor após a desmobilização, com o direito ao adicional de insalubridade. Além disso, descartou qualquer possibilidade de terceirização dos serviços.
Celles Regina também anunciou que a CIDASC dispõe de R$ 44 milhões para investir no programa, que prevê melhorias nas condições de trabalho, inovações tecnológicas e aquisição de novos equipamentos, como veículos, drones e câmeras.
Investimentos Estratégicos nas Barreiras
Questionada sobre a situação das barreiras, a presidente da CIDASC explicou que os investimentos serão feitos de forma estratégica, priorizando as necessidades mais urgentes. "Eu tenho dinheiro para arrumar todas elas nesse momento. Mas olha para mim e diz para mim se vale a pena ir lá reformar todas elas e depois vou ter que desmobilizar. Então eu compro caminhonete, claro que o que é urgente, nós não estamos deixando, entendeu? O problema de fossa grave também lá para o Planalto Norte, estamos resolvendo, tem coisas e coisas, né? Agora eu não vou pintar, eu não vou trocar todo o telhado, a não ser que esteja chovendo dentro, né? em alguma que vai ser desmobilizada de repente, tá? Então, a gente está tendo esse cuidado para pôr o dinheiro onde ele vai se perenizar, tá? Eu só queria dizer isso para você saber que vocês não estão esquecidos de jeito nenhum. Não, tá certo.", afirmou Celles Regina.
Impactos na Escala de Trabalho
O Plano INVICTA trará mudanças na escala de trabalho dos servidores, o que gerou debates entre as partes. O SINDASPI manifestou a importância de que as alterações sejam feitas de forma a garantir o bem-estar dos trabalhadores e a qualidade dos serviços prestados.
Compromisso com o Diálogo
Tanto a CIDASC quanto o SINDASPI reforçaram o compromisso com o diálogo contínuo e a busca por soluções que atendam aos interesses dos servidores e da companhia. A próxima reunião entre as partes está prevista para o dia 28 de fevereiro, onde serão discutidos os detalhes sobre o plano de trabalho.
O Plano INVICTA da CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) é um projeto de reestruturação do sistema de vigilância agropecuária no estado. Ele visa modernizar e otimizar as operações da companhia, com foco em:
Objetivos principais:
Modernização:
Investimento em tecnologias de ponta, como drones e câmeras, para aprimorar a vigilância e o monitoramento.
Aquisição de novos equipamentos, incluindo veículos, para melhorar a infraestrutura e a capacidade de resposta.
Eficiência:
Reorganização da escala de trabalho dos servidores para otimizar a distribuição de recursos e garantir a cobertura adequada das áreas de vigilância.
Integração dos funcionários das barreiras de defesa sanitária em barreiras de corredor, visando uma gestão mais eficiente do pessoal.
Condições de trabalho:
Melhoria das condições de trabalho dos servidores, com foco no bem-estar e na segurança.
Garantia do adicional de insalubridade para os funcionários que atuam nas barreiras de corredor.
Segurança:
Fortalecimento da defesa agropecuária do estado, protegendo a produção agrícola e animal de pragas e doenças.
Aumento da capacidade de resposta a emergências sanitárias.
Pontos-chave do plano:
A CIDASC garante que não haverá demissões como resultado do Plano INVICTA.
Os servidores das barreiras de defesa sanitária serão integrados às barreiras de corredor.
A CIDASC investirá R$ 44 milhões no programa.
O plano prevê a aquisição de novos equipamentos, como veículos, drones e câmeras.
A escala de trabalho dos servidores será reestruturada.
Contexto:
O Plano INVICTA surge em um contexto de necessidade de modernização da vigilância agropecuária em Santa Catarina, um estado com forte tradição agrícola e pecuária. A CIDASC busca, com este plano, garantir a sanidade da produção local e a competitividade do agronegócio catarinense.
Objetivo:
Modernizar a fiscalização com tecnologia e dados.
Aumentar a eficiência e a capacidade de resposta a emergências sanitárias.
Componentes do Programa:
Fiscalização Volante: Implementação de fiscalização móvel, além dos postos fixos, com aquisição de 40 caminhonetes equipadas e conectadas.
Tecnologia de Captura de Dados: Utilização de dados de câmeras OCR, notas fiscais eletrônicas e DETRAN para monitoramento em tempo real.
Plataforma Digital: Criação de um sistema para análise de grande volume de dados, identificando inconsistências e direcionando a fiscalização.
Desmobilização de Postos Fixos: Fechamento gradual de postos, com previsão de 3 em 2025 e 10 em 2026, e possibilidade de até 28 no futuro, dependendo da eficácia do novo sistema.
Adequação Estrutural: Modernização e ampliação dos 15 postos fixos que permanecerão em operação.
Cronograma:
Início da fiscalização volante e adequação estrutural em 2025.
Desmobilização gradual de postos a partir de 2025.
Implementação da plataforma digital e captura de dados em 2025.
Justificativa:
Necessidade de acompanhar a evolução tecnológica.
Melhor aproveitamento dos dados disponíveis.
Aumento da expectativa de clientes e auditorias.
Revisão do modelo atual de fiscalização nas divisas.
Visão Geral:
O projeto visa uma transição gradual para um sistema de fiscalização mais eficiente e baseado em dados, com maior capacidade de resposta a emergências sanitárias.
O projeto foi dividido em 5 frentes de trabalho, e para a gestão do mesmo foi contratado um gestor, devido a sua grande dimensão.
O projeto visa a participação de vários orgãos do governo, e também de entidades representativas da sociedade civil.