Dieese realiza capacitação com dirigentes do movimento sindical.

Os ataques das políticas neoliberais, que tem no sindicalismo brasileiro sua maior resistência e as estruturas de fiscalização que foram sucateadas a partir das reforma trabalhista são os temas debatidos no encontro promovido pelo DIEESE, na manhã da terça feira 11 de junho na sede da FECESC em Florianópolis.

As práticas anti sindicais foram aprimoradas e ampliaram após a edição da reforma, principalmente os ataques a sustentabilidade do sindicatos, federações e centrais sindicais.
Neste quadro o movimento sindical enfrenta uma tentativa de controle e os avanços da extrema direita podem levar a criminalização das ações dos sindicatos. Esse foi o alerta expresso pela economista Cristiane Peres, ela ainda destaca os projetos em tramitação no congresso nacional e a prisão de uma professora no Paraná que lidera o sindicato numa greve e foi atacada pelo governo do estado com pedido de prisão.

O banco central também foi destaque no debate por ter uma pauta ofensiva ao povo e seu papel na defesa de interesses de um pequeno grupo beneficiados pelos juros altos.

As eleições municipais e o papel dos sindicatos na defesa da democracia também foi debatido no encontro. Para os sindicalistas, é papel da direção do movimento saber orientar a classe trabalhadora na disputa nos municípios. São nos municípios que a extrema direita tem fortalecido e difundido suas ideias anti sociais. Para Ana Júlia, Presidenta da CUT, a mudança se constrói com a participação ativa do movimento sindical, é preciso aumentar muito a bancada das trabalhadoras e dos trabalhadores nas câmaras municipais e prefeituras e, com isso, avançar nas conquistas.

O DIEESE realiza capacitações e encontros regulares tendo como intenção preparar as direções sindicais para lutas em defesa de suas categorias e da classe trabalhadora.