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Reunião sobre ACT 2025 nas empresas da agricultura de SC termina sem proposta e Sindicatos se mobilizam

A reunião realizada na última terça-feira entre representantes dos sindicatos dos trabalhadores das empresas públicas da agricultura de Santa Catarina (EPAGRI, CIDASC e CEASA) e o secretário adjunto da Secretaria da Agricultura do estado terminou sem que o governo apresentasse qualquer proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025. O encontro, que tinha como objetivo da seqênciar nas negociações para o próximo período, serviu para que as entidades sindicais pudessem expor à nova equipe da secretaria as principais reivindicações da categoria.
Entre os pontos apresentados pelos sindicatos, destacam-se a busca por um ganho real nos salários, o aumento da parte patronal para 4,71% no plano de saúde, a implementação de uma política de subsídio para facilitar o acesso ao plano por trabalhadores com menores salários, a equiparação do vale alimentação aos valores praticados pela CASAN e CELESC, e o reajuste do auxílio creche/babá.
Além das demandas de cunho financeiro, os sindicatos também levaram à mesa de negociação outras reivindicações que não gerariam impacto econômico direto ao estado. O secretário adjunto se comprometeu a encaminhar essas demandas ao secretário de administração para análise.
Apesar da oportunidade de apresentar as necessidades dos trabalhadores, a ausência de qualquer proposta por parte do governo estadual frustrou as expectativas das representações sindicais. A situação é ainda mais delicada considerando que a data base para o ACT atual é 1º de maio, e a próxima reunião para tratar do tema foi agendada apenas para o dia 6 de maio, às 14 horas, ou seja, após o vencimento do acordo vigente.
Diante da falta de avanços concretos e da postura do governo em não apresentar respostas às principais demandas da categoria, os sindicatos sinalizam que irão intensificar as mobilizações. Até o momento, as tentativas de acordo com o governo são consideradas ineficazes pelas entidades representativas dos trabalhadores da EPAGRI, CIDASC e CEASA. A categoria permanece em estado de alerta, buscando garantir seus direitos e melhores condições de trabalho para o próximo período.