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Ceasa/Cidasc/Epagri: Governo e empresas apresentam proposta de ACT com retrocessos
No início da noite de 25 de abril, representantes da Secretaria de Agricultura e da Pesca de SC e das empresas Ceasa, Cidasc e Epagri enviaram, por email ,a primeira proposta oficial de Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 com a negativa de qualquer reposição nos salários dos trabalhadores. Mais que desrespeito às categorias que têm data base em 1º de maio e que desde dezembro passado buscam a negociação, o atraso da proposta apresentada está também na compreensão de que já passou a época em que se trabalhava por migalhas. Além do zero de reposição, a proposta não leva em conta as pautas de reivindicações das categorias como a garantia de emprego até 2020 (somente até 2019) e ainda dá total poder a gerentes e chefias decidirem sobre a jornada de trabalho e o registro no ponto eletrônico dos demais trabalhadores; permite a execução de horas extras em locais insalubres sem autorização prévia do Ministério do Trabalho; mantém um diferencial nos percentuais do adicional de insalubridade pago aos médicos veterinários, engenheiros agrônomos e químicos ao valor pago às demais categorias. Para os coordenadores do Sindaspi/SC, a proposta de acordo é um grande retrocesso e abre precedentes para mais perdas salariais e desmonte das empresas na medida em que não traz nenhum benefício a quem garante 30% da riqueza do Estado e segurança alimentar. Não é possível aceitar que os trabalhadores paguem os cinco bilhões que o governo pretende deixar de cobrar dos empresários via isenção fiscal neste ano. |