Negociações ACT 2021/2022 nas Empresas Públicas da Agricultura

É lamentável como existem pessoas ou setores dentro das empresas, imbuídos em promover a desinformação entre os trabalhadores. Aliás estas pessoas nem se consideram trabalhadores, se acham uma elite abençoada e protegida, acima do bem e do mal. E por que estamos dizendo isso? Porque tem circulado pelos corredores algumas informações sobre o ACT 2021/2022 das empresas vinculadas à Secretaria de Agricultura que nunca passaram pela mesa de negociação entre empresas e SindaspiSC.

Vamos aos boatos e especulações:
• reposição salarial de 10% a partir de janeiro de 2022, retroativo a 12 meses;
• vale alimentação em torno de R$ 980,00;
• em maio de 2022, data base da categoria, reajuste salarial em 100% do INPC do período;

O que os negociadores do governo trouxeram na verdade para a mesa de negociação com o SindaspiSC:
• nenhuma reposição salarial em função da vigência da LC 173 que congela os salários de servidores públicos;
• nenhuma menção a aumento de valor do vale alimentação;
• se não há avanço na negociação do ACT 21/22 alguém acredita que se garantiria 100% de INPC para o ACT 22/23?????

E vale lembrar que os "negociadores" não passam de intermediários, pois sempre afirmam que a decisão está nas mãos do Grupo Gestor do Governo.

Outro assunto que tem gerado muita especulação é o PDVI. Aliás não existe sequer definição se é PDVI (voluntária incentivada) ou somente PDV (voluntária). Se nem o formato está definido, o que falar de valor de subsídio, tempo de casa, etc. Só se fala que existe o interesse por parte da empresa, que precisa ser vinculado a realização de concurso e que para acontecer é necessária uma mobilização política junto ao GGG.

Se essas especulações são verdadeiras, por que nunca foram postas para discussão com o SindaspiSC? Já aconteceram 05 encontros, sendo que um deles foi direto com o Secretário de Agricultura. Por que este tratamento diferenciado? A quem pode interessar disseminar este tipo de desinformação?

Historicamente nossa base é composta pelos menores salários, que são os que estão mais fragilizados no contexto econômico atual. Só podemos concluir que se trata de uma campanha descarada de desestabilização e desmobilização da categoria base do SindaspiSC.