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24/11/2017 | Economia

DIEESE lança publicação com indicadores para negociações

O DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) lançou neste mês  de novembro o Cadernos de Negociação, que reúne sínteses de diversos indicadores elaborados pela instituição e informações sobre o mundo do trabalho e economia, muito importante para esta realidade que no país. 

 

A publicação será mensal e a proposta é trazer de modo prático, informações essenciais para o debate com os representantes patronais, como preços e inflação; mercado de trabalho; desempenho do PIB; desempenho fiscal dos entes públicos; legislação, entre outros.

 

Na edição de lançamento, uma análise sobre os reajustes salariais em 2017 mostra que do total de 366 reajustes analisados pelo Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS-DIEESE), 221 ficaram acima do INPC, 109 conseguiram repor o índice e 36 (10%) ficaram abaixo da inflação.

 

Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores, alerta que “há empresas usando o desemprego como instrumento para baixar custos. Isso explica porque, com uma inflação de 2% ao ano, ainda tem categoria que não consegue reajuste integral, a mera reposição da inflação”.  

 

Sobre os reajustes terem melhorado um pouco nos últimos meses, Clemente Ganz Lucio, diretor técnico do Dieese, disse que "uma inflação menor melhora a capacidade do movimento sindical conquistar a reposição das perdas. Ao mesmo tempo, as empresas têm maior capacidade de absorver o reajuste da folha salarial".
 

Para os técnicos do Dieese esses resultados mostram que, mesmo com a crise econômica, a inflação baixa ajuda na negociação de aumentos reais, especialmente em categorias grandes e que têm suas datas-bases concentradas, como químicos e metalúrgicos. Os ganhos reais, no entanto, ressaltam os técnicos, continuam bastante baixos.

Cadernos de Negociação mostra, ainda, que o atraso no pagamento de salários e reajustes são as principais reivindicações dos trabalhadores que entraram em greve este ano.
 

Segundo dados preliminares, foram registradas 1.001 greves até outubro, sendo metade (50%) na área privada, com destaque para as paralisações dos trabalhadores do setor de transportes (158 greves).


Os dados sobre desemprego revelam que o Sudeste apresentou o pior resultado entre as Regiões do País: 223.424 postos de trabalho foram fechados. Somente a agropecuária apresentou saldo positivo (17.969) na região. Por setor, o pior saldo do período foi o da construção civil. O Sudeste fechou mais da metade dos postos perdidos neste segmento (-93.657).

PARA TER ACESSO À PRIMEIRA EDIÇÃO DO CADERNOAS DE NEGOCIAÇÃO, CLIQUE AQUI

Fonte: CUT