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BLOG SINDASPI-SC


05/09/2016 | Mídia / Imprensa / Comunicação

Em artigo no DC, coordenador do Sindaspi cobra valorização dos trabalhadores nos serviços públicos

Na sexta-feira,2, o site do Diário Catarinense, na seção Vozes, publicou artigo "O problema fiscal de SC deve ser combatido com medidas que não sucateiem as empresas públicas", do coordenador do Sindaspi/SC, Daniel Nunes das Neves, em resposta ao artigo de Antônio Gavazzoni o Secretário da Fazenda Estadual, publicado na edição de quarta-feira, 1º de agosto. O Secretário da Fazenda queixa-se das categorias de trabalhadores ligadas ao serviço público que anunciam greve ou já estão paralisadas em Santa Catarina. .
 
No artigo, o coordenador Daniel Nunes das Neves, cobra mudanças na política fiscal do governo Raimundo Colombo em vez do sucateamento das empresas e proposta de zero por cento de reajuste.

 

O problema fiscal de SC deve ser combatido com medidas que não sucateiem as empresas públicas
 

Quando falamos que Santa Catarina está num patamar privilegiado em termos econômicos, em relação a outros estados, não podemos esquecer que 30% do PIB catarinense é oriundo da agricultura, e que os grandes responsáveis pela excelência no setor é o serviço público desempenhado em grande parte pelos trabalhadores da Epagri e Cidasc.


 
coordenador do Sindaspi: Daniel Nunes das Neves


Quanta injustiça seria, se a sociedade catarinense condenasse esses trabalhadores que estão em estado de greve lutando pela simples reposição da inflação, que apenas a representa a recomposição do poder de compra, além da manutenção de seus direitos que já existem. Portanto, não há gasto adicional por parte do empregador (governo).

A reposição do INPC para estes trabalhadores representa um impacto de 0,15% da arrecadação do estado, seria uma insanidade esta reposição diante de quase um terço do PIB?

 

Além do mais, só a Epagri reduziu, no último ano, a sua folha de pagamento em torno de 17%, ou seja, o setor da agricultura já colaborou com o governo no corte de gastos.

 

O problema fiscal do estado deve ser combatido através de outras medidas que não sucateiem os serviços e empresas públicas. O Governo de SC deve, por exemplo, rever a sua renúncia de receita, já que segundo o TCE/SC deixou de arrecadar R$ 5,18 bilhões em impostos, uma quantia superior a qualquer outro gasto do governo.

 

Outro gasto do governo que deve ser revisto é a dívida pública, que sugou R$ 1,69 bilhões, em 2015, apenas para pagar juros e amortização. Recentemente, o governador abriu mão do processo que anulava a dívida catarinense com a União, para livrar-se do compromisso imediato com o seu pagamento.

 

Uma discussão séria e clara com a sociedade, sobre a destinação dos impostos, nos traria a luz que não é a reivindicação da reposição dos trabalhadores das empresas Epagri e Cidasc que faria "arrebentar o elo econômico do estado", ao contrário, estes trabalhadores garantem o fortalecimento cada vez maior do setor.

É inadmissível penalizar a sociedade com o sucateamento dos serviços públicos e das estatais; as mobilizações dos seus trabalhadores servem também para garantir que a sociedade não sofra mais ataques por meio do desmonte de tudo aquilo que é público.

 

VEJA O ARTIGO NO SITE DO DIÁRIO CATARINENSE