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BLOG SINDASPI-SC


15/04/2016 | Movimentos Sindicais

Trabalhadores unidos em defesa dos serviços públicos e contra o PLP 257

Nesse dia 15 (quinta-feira), coordenadores do Sindaspi-SC participaram de manifestação em defesa dos serviços público e contra o PLC 257 na Capital. Organizada pelo Fórum dos Servidores Públicos de SC, a manifestação concentrou trabalhadores de diferentes cidades do estado em frente à Assembleia Legislativa.

 

O Projeto de Lei Complementar nº 257-2016, proposto pelo Governo Federal com apoio de 16 governadores, inclusive Raimundo Colombo, está em tramitação na Câmara Federal desde 22 de março e determina tanto o congelamento do salário mínimo como o corte de verbas para Serviço Público em prol da renegociação da dívida dos estados com a União.


O PLP é visto como um desrespeito com a população, pois propõe o congelamento do salário mínimo, com reflexo nos demais salários, menos gasto com servidores, mesmo que seja preciso congelar os salários e dispensa sem remuneração de parte deles; a não contratação de novos servidores, mesmo que seja de necessidade para a população; o aumento da contribuição previdenciária dos servidores, de 11 para 14% (como fez Colombo com os servidores estaduais no ano passado); e penhorar as empresas públicas, se for preciso.

 

Privatização na Saúde
A preocupação em torno dos serviços públicos fez com que os manifestantes seguissem em direção à Sede da Secretaria de Estado da Saúde, onde servidores da saúde estavam sofrendo agressões da Polícia Militar ao tentar evitar a privatização - por meio de um pregão realizado com empresas do ramo farmacêutico - dos serviços de aquisição, armazenamento, guarda e distribuição de medicamentos, materiais e equipamentos hospitalares. Diretoras do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de SC foram atingidas com gás pimenta e xingadas por policiais militares que faziam a segurança do local.

 

A privatização da saúde, das empresas e de qualquer outro serviço público essencial juntamente com rendimentos de lucros para grandes empresários catarinenses tem sido objetivo constante dos governos catarinenses.
Uma moção em solidariedade às sindicalistas agredidas está sendo proposta na Assembleia Legislativa com apoio de entidades sindicais.    

 

Agenda de mobilizações continua
Manifestações como a de SC aconteceram em vários estados e também em Brasília. Em negociações com lideranças sindicais em Brasília, o governo federal recuou e propôs desmembrar o Projeto, mas a luta em defesa dos serviços público não pode parar.


O Fórum Catarinense reune-se na segunda-feira, 18, às 10 horas, no Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa de SC  para avaliar a atividade e programar nova agenda de atividades.