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Epagri pune trabalhadores que lutam por direitos
O Sindaspi/SC vem em nota repudiar a diretoria da Epagri por agir de má fé com os trabalhadores que fizeram greve em 2015 para garantir mínimos direitos. Mesmo sem reconhecer oficialmente o movimento paredista de 2015 - devidamente documentado e admitido pelo presidente da empresa, Luiz Hessmann, conforme gravação em áudio juntada em processo pelo Sindicato na 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis -, a Epagri está negando a participação dos grevistas de 2015 na avaliação por merecimento. De acordo com relatos concedidos por trabalhadores a coordenadores sindicais, o setor de Recursos Humanos da empresa justificou que os grevistas de 2015 não vão participar do processo de avaliação que possibilita aumentar uma referência no PCCS, que equivale a 3% a mais nos salários. De acordo com o PCCS, implantado a partir de janeiro de 2016, para subir um degrau na referência, o trabalhador não pode obter falta injustificada no período anterior. No entanto, o PCCS só foi implantado em janeiro passado (2016), o que demonstra que estão contabilizando faltas de período em que sequer o plano existia. Além do mais, ao fim dos mais de 20 dias de greve em 2015, o Sindaspi/SC solicitou, via Poder Judiciário, o abono dos dias parados à empresa, porém até o momento o Sindicato aguarda sentença que ainda na primeira instância. GREVE de 2013 O Sindaspi/SC atua sempre na defesa dos direitos dos trabalhadores e alerta os companheiros que estão sendo prejudicados a entrarem em contato com a empresa e solicite a justificativa por escrito. Se os membros da diretoria da empresa foram todos reconduzidos ao cargo deveriam ser exemplo em transparência e ética e não em maldades com os trabalhadores que precisaram parar a produção para garantir direitos. |