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Trabalhadores da Santur decidem por Dissídio Coletivo
Trabalhadores da Santur decidiram, em assembleias, em Balneário Camboriú e na Capital, dia 27 de abril, entrar com pedido de Dissídio Coletivo na Justiça do Trabalho visando garantir o reajuste salarial da pauta de reivindicações e a validade das cláusulas sociais por quatro anos.
A decisão foi tomada a partir da negativa do Grupo Gestor de Governo (GGG) em conceder qualquer aumento ou mesmo reajuste salarial até 31 de dezembro de 2016. Conforme resolução de nº 2, do GGG, e encaminhada junto a ofício do Conselho Político Financeiro, o motivo por conceder reposição 0% é que o Estado chegou no limite dos gastos com a folha de pessoal imposto a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A direção da empresa foi convocada para rodada de negociação mediada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social no dia 14 de abril e não compareceu. Justificou sua ausência depois por uma falha no recebimento e repasse do ofício de convocação.
Reivindicações Entre as reivindicações dos trabalhadores estão: - o reajuste salarial conforme o INPC, a reposição salarial de 10% (devido aos 80% de perdas salariais acumuladas desde o plano real (1995) até fevereiro de 2015; garantia de que nenhum empregado receberá reajuste menor a 200 reais; - vale alimentação de R$ 36. - plano de saúde, já prometido em 2015 pela direção da empresa; - garantia de emprego por 13 meses; - que a empresa apresente em 120 dias uma nova proposta de um Plano de Cargos e Salários; - a prorrogação do PDVI; - auxílio para empregado e dependentes de necessidades especiais; - assistência social/psicológica; - vale cultura de 50 reais; - que a empresa publique seu quadro de pessoal e convoque concurso público; - a implantação de um regimento interno da Santur. |