A proposta do Grupo Gestor do Governo (GGG) de Raimundo Colombo e da direção da Casan de conceder apenas 5% de reposição nos salários, sem nem mesmo contemplar o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período,  gerou indignação nos trabalhadores que decidiram por GREVE a partir de 15 de junho. Os trabalhadores querem o INPC integral e mais aumento real nos salários. De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadpres em Água, Esgoto e Meio Ambiente de SC (Sintaema), desde 15 de maio, eles estão em estado de greve, fazendo paralisações temporárias  e no próximo dia 10, vão parar as atividades em conjunto com várias outras categorias, em uma mobilização nacional contra a retirada de direitos e a privatização dos bens públicos promovida pelo governo golpista de Michel Temer.

Em abril, o GGG lançou resolução de que o governo de Santa Catarina não concederia qualquer aumento ou reposição nos salários dos servidores públicos civis da Administração Direta, Autarquias e Fundações do Poder executivo e das estatais submetidas ao Conselho de Política Financeira até 31 de dezembro deste ano, devido à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). É sabido que a cada ano essa LRF é usada como principal motivo para fazer crescer a desvalorização dos salários e dos serviços públicos.

No caso das empresas públicas com as quais o Sindaspi-SC negocia (Ceasa, Codesc, Cidasc, Epagri e  Santur), ofereceram 0% (zero por cento) e as assembleias regionais já deliberaram que os trabalhadores não vão aceitar essa proposta indecorosa. Qual será o próximo passo? A mobilização dos companheiros da Casan junto ao seu Sindicato pode servir de exemplo e de ânimo pra fortalecer nossas lutas. Vamos refletir sobre isso!

FOTO: Divulgação Sintaema

Texto: Assessoria de comunicação do Sindaspi- jornalista Silvia Agostini