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BLOG SINDASPI-SC


14/09/2018 | Política

Coletivo de jornalistas Maruim lança série de reportagens sobre candidatos de SC nessas eleições

No dia 4 de setembro, o Coletivo Maruim, de jornalismo independente, anunciou o lançamento de uma série de reportagens nos formatos de texto e audiovisual sobre os candidatos nessas eleições 2018 em Santa Catarina. 

Convidamos você a acompanhar esse trabalho importante e diferente, feito por competentes jornalistas, e que traz à tona o perfil dos candidatose aos cargos de governador, senador, deputado federal e deputado estadual nessas eleições, assim como desvenda a ligação de muitos deles com as oligarquias que dominam a política e as redes de comunicação catarinenses desde sempre e que muitas vezes passam longe de representar os interesses dos trabalhadores.

Apreciar com atenção um trabalho desses nos possibilita votar com conhecimento no melhor candidato ao governo, nos dois melhores candidatos ao Senado Federal, no melhor candidato à Camara Federal e no melhor candidato à Assembleia Legislativa Estadual.

Acompanhe no site, por meio deste link:

http://maruim.org/category/noticias/eleicoes-2018/?  


ELEIÇÕES 2018 – VOCÊ VOTA EM QUEM MANDA?

Um mar de notícias falsas envolve as eleições de 2018 num panorama nebuloso. As candidaturas políticas associadas às famílias no comando há mais de uma centena de anos se camuflam em novas roupagens. Os veículos de comunicação hegemônicos não questionam essas relações pois eles próprios se consolidaram no estado graças a articulações com os grupos de poder.

O Maruim lança uma cobertura com os olhares voltados a investigar as influências das oligarquias catarinenses na disputa eleitoral. Uma equipe de 11 pessoas está trabalhando para publicar mais de 30 reportagens até o dia 6 de outubro com o tema “Você vota em quem manda? Quem manda em quem você vota ?” Apenas um meio independente possui autonomia editorial para propor a mudar esse jogo.

Reportagens, perfis e matérias ilustrativas – como uma árvore genealógica dos partidos políticos –, contarão a trajetória dos postulantes ao Legislativo e ao Executivo e as articulações que deram origem a cada candidatura. E reportagens especiais vão analisar a relação de diferentes grupos com o poder político. Os temas são campo, mulheres, povos originários, quilombolas e trabalho.

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O que está em jogo

Oligarquias são governos em que o poder político é limitado a um pequeno grupo de pessoas do mesmo partido, família ou classe social.

Há quatro décadas, as famílias Ramos e Konder-Bornhausen, que se revezavam no comando da política catarinense, abriram espaço para outros sobrenomes. Mas não saíram de cena. Pelo contrário, seus representantes continuam influenciando os pleitos em todas as regiões do estado.

Várias candidaturas que se apresentam como novidade, este ano, servem apenas como fachada para interesses conservadores – que se mantiveram intactos desde a ditadura civil-militar, e limitam as possibilidades de uma democracia participativa.

A concentração fundiária, o desemprego, a violência das periferias e a pobreza que assola o interior rural de Santa Catarina exigem uma mudança drástica nos rumos da política estadual. E o eleitor só poderá participar dessa transformação se souber quem está por trás do rosto que aparece na urna.

 

Responsabilidade do jornalismo independente

Os interesses das oligarquias são os interesses das elites econômicas. A RBS, por exemplo, só pôde se instalar em solo catarinense, em 1979, porque em nenhum momento desafiou esse projeto de poder antipopular.

De lá para cá, a parcialidade dos editores e dos comentaristas políticos fez a diferença em momentos decisivos, como na vitória apertada de Esperidião Amin sobre Jaison Barreto, em 1982. No período de redemocratização, eles apoiaram abertamente o plano de privatizações de FHC e prepararam terreno para a repetição desse modelo em Santa Catarina nos anos 2000.

Se o cenário era alarmante, com o oligopólio midiático fortalecido, hoje existe um caminho aberto para a produção jornalística plural e de qualidade.

A RBS (hoje NSC) está em plena deterioração, e só quem poderá ocupar esse espaço são os meios de comunicação não comerciais, como o Maruim – porque tem independência em relação às elites empresariais e não é financiado por grupos partidários.