O interesse nos investimentos no setor privado em detrimento do setor público deixou de ser novidade quando o assunto é a gestão estadual em Santa Catarina e no Brasil. Ano a ano, os governadores diminuem os recursos voltados aos serviços públicos e a gestão de Raimundo Colombo leva a sério esse tipo de política.
Colombo iniciou seu primeiro mandato implantando os programas de demissão voluntária incentivada nas empresas públicas de diversos setores e agora o governador segue o desmonte, com o aval da maioria dos deputados estaduais, extinguindo inclusive a Cohab e a Codesc.
Estudo do Diesse/SC feito em 2016 apontou que de 2012 a 2015 os investimentos com a folha diminuíram 9% na Epagri por conta das mais de seiscentas demissões “voluntárias” e para este ano de 2017, os investimentos na Epagri e na Cidasc reduziram em 6% (seis por cento) em comparação com 2016. Levando em conta que o valor bruto gerado pela produção agropecuária em SC em 2016 foi estimado em R$ 28,8 bilhões (descontada a inflação) Colombo não pretende reservar mais que 2,4% do orçamento total para a pasta da Agricultura em 2018 (ver em: http://www.sindaspisc.org.br/images/usuario/orc2018.jpg). Agora o futuro candidato ao governo do Estado, Gelson Merísio, ex-presidente da Assembleia Legislativa, que é o candidato de Colombo e do mesmo partido, já faz sua campanha entoando os versos de cortes.
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