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11/08/2014 | Movimentos Sindicais

Trabalhador fica em média três anos no emprego

O tempo médio que o trabalhador brasileiro, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ficava no mesmo emprego era de apenas três anos, em 2012, índice que subia para cinco anos quando incluídos na análise os funcionários públicos.

 

Segundo o Dieese, o tempo médio de permanência no emprego no Brasil é “muito baixo” em comparação com a Itália e Portugal (13 anos), França e Alemanha (12 anos) e Dinamarca (9 anos). Porém, o tempo de permanência no mesmo emprego no Brasil é próximo ao dos Estados Unidos, país que se notabiliza pela flexibilidade na legislação trabalhista: lá o tempo médio alcançou cinco anos em 2012.

 

Livro


O nível da rotatividade no emprego foi compilado pelo Dieese, com apoio da Fundação Friedrich Ebert (FES), de uma série de seminários realizados entre 2012 e 2013 com dirigentes de entidades sindicais de trabalhadores. E deu origem ao livro ‘Rotatividade setorial: dados e diretrizes para a ação sindical’, de 140 páginas e sete capítulos.

 

Desligamentos


Os dados indicam que cerca de 30% dos desligamentos de cada ano ocorrem com menos de três meses de vigência do contrato de trabalho, no período de experiência quando os empregadores estão isentos de pagar a multa rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o aviso prévio. Se somados a eles, os contratos rompidos com menos de seis meses de vigência, são aproximadamente 45% de todos os vínculos desligados a cada ano.

 

A taxa de rotatividade é medida pelo mínimo de desligados ou de admitidos em determinado ano sobre o estoque médio no período. No caso da taxa de rotatividade descontada, utilizam-se somente os desligamentos por iniciativa dos empregadores. Ela exclui os desligamentos por transferências, aposentadorias, falecimentos e a pedido do próprio trabalhador.

 

Fonte: Dieese