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Anonymous derrubam site da multinacional de transgênicos Monsanto
O grupo Anonymous informou, por meio de sua conta no Twitter, que o site da produtora de sementes Monsanto foi tirado do ar como parte do protesto realizado por ativistas em todo o mundo contra as sementes transgênicas. O ataque foi realizado no marco das operações dos hackers#OpMonsanto e ocorre dias depois de mais de 2 milhões de pessoas terem participado de manifestações pacíficas em 436 cidades em 52 países no último 25 de maio contra as sementes transgênicas da Monsanto.
A convocatória foi realizada pelo movimento Ocupa Monsanto, que tem como objetivo denunciar os excessos e prejuízos da gigante biotecnológica norte-americana contra a natureza, os agricultores e os consumidores. Os organizadores do evento pedem que os alimentos sejam rotulados para que seja possível distinguir entre os transgênicos e os livres de transgenia. E defendem que os apoiantes "votem com os dólares", comprando apenas produtos orgânicos, boicotando os produtos das empresas de propriedade da Monsanto. A ação durou apenas algumas horas e o site da empresa já conseguiu voltar ao ar.
A Monsanto, "uma das corporações mais detestadas do mundo, tornou-se aos olhos de muitos o símbolo mais facilmente reconhecido de controle coorporativo sobre os alimentos e a agricultura. Suas táticas duras para cobrar royalties de agricultores pelas suas sementes patenteadas foram documentadas nos filmes "Food Inc" e "El Mundo Según Monsanto". Esta corporação, tão acostumada a processar e intimidar agricultores, vive uma situação contrária no Brasil, onde agora é processada por agricultores", afirma Carmelo Ruiz Marrero, escritor, jornalista e educador ambiental. Dirige o Projeto de Biossegurança de Porto Rico.
"O Brasil é o segundo maior produtor de cultivos transgênicos ou geneticamente modificados (GM) no mundo, superado somente pelos Estados Unidos. A vasta maioria deste cultivo consiste em soja, que tem sido alterada geneticamente pela Monsanto para resistir ao herbicida Roundup, produto da mesma companhia", concluiu.
Fonte: Correio do Brasil