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BLOG SINDASPI-SC


03/07/2017 | Movimentos Sociais

Pressão contra as reformas e ação nas ruas no dia da greve geral

 


 
Foto: Carolina Almeida

No dia 30 de junho, dia da segunda grande greve geral deste anos, coordenadores e trabalhadores no Sindaspi/SC deram seu recado contrário à destruição dos direitos trabalhistas e da Previdência, participando das ações nas regiões de Chapecó/SC, na região serrana e na grande Florianópolis. 


A segunda Greve Geral deste ano foi organizada no País pelas centrais sindicais, pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e em Santa Catarina, foi articulada também pelo Fórum de Lutas em Defesa dos Direitos e Fórum em Defesa dos Direitos do Trabalhador Serrano.  Mesmo com menor adesão que na greve de 28 de abril, em Santa Catarina a paralisação geral deste dia 30 contou com manifestações em Araranguá, Campos Novos, Chapecó,  Blumenau, Joinville, Florianópolis, Lages, Navegantes, entre outros locais, que repudiaram os ataques orquestrados pelo governo de Michel Temer aos direitos sociais e trabalhistas. A repressão forte da polícia também foi presente em alguns locais como no trancamento organizado pelos trabalhadores na BR 101 em Navegantes, na cabeceira da Ponte Pedro Ivo Campos, em Florianópolis.

Mesmo com o alerta das duas greves gerais (a anterior de 28 de abril) e dos atos de 15 de março e o Ocupa Brasília em 24 de maio, é preciso pressionar mais  os políticos catarinenses responsáveis pela rejeição ou aprovação das contrarreformas que estão no Congresso. O PLC 38/2017, deve ser analisado ainda neste mês, no Plenário do Senado. Dessa maneira, é importante que fazer contato com os senadores e seus gabinetes para dizer Não ao retrocesso.

 

 

Trabalhadores no Sindaspi/SC em Florianópolis partem para concentrração da Greve, no Centro da cidade.

Fotos: Arquivo pessoal Vera Lúcia

Telefones e e-mails podem ser acessados aqui:

 

Contra a contrarreforma da Previdência

https://napressao.org.br/campanha/reforma-da-previdencia

 

Contra a Contrarreforma trabalhista

https://napressao.org.br/campanha/reforma-trabalhista

 

Fotos:  e Vera Lúcia

 

Texto: Silvia Agostini

 

Para mais detalhes da Greve no Estado, leia matéria da CUT/SC, produzida pela jornalista Silvia Medeiros:

Pressão contra as reformas e ação nas ruas no dia da greve geral

 

Por Silvia Medeiros

Nem tinha amanhecido e as notícias do dia de greve geral em Santa Catarina começaram a chegar. As mobilizações que ficaram muito além das expectativas dos organizadores, recebeu um grande apoio dos trabalhadores, que a cada dia esboçam mais compreensão do impacto das reformas em suas vidas.

Várias categorias aderiram à paralisação e cruzaram os braços nesse dia de Greve Geral que teve uma pauta de defesa dos direitos e contra as reformas trabalhista e da Previdência. Os servidores municipais de Blumenau, Joinville e Chapecó e região aderiram à Greve. O transporte público também paralisou por algumas horas em Florianópolis e em Chapecó a garagem dos ônibus urbanos foi trancada por duas horas, atrasando a saída dos coletivos nas primeiras horas da manhã.

Foram nove fechamentos de rodovia em três pontos da BR 101, (Araranguá, Morro da Fumaça no Sul do estado e em Navegantes no Norte), três pontos da BR 282 que corta o estado, (Chapecó no principal trevo de acesso da cidade, em Campos Novos, região do planalto serrano e na cabeceira da ponte Colombo Salles, que dá acesso à Florianópolis), na BR 116 em Lages e em dois pontos na BR 470 (na altura de Rio do Sul e na parte da rodovia que dá acesso ao porto de Navegantes).

 

Mobilizações e passeatas também foram feitas em várias cidades com o objetivo de conversar com a população sobre as reformas do Temer. Em Araranguá e em Lages a caminhada teve como ponto de saída as agências do INSS. Em Florianópolis o ato que reuniu cerca de 5 mil pessoas percorreu as ruas do Centro da cidade. Em Blumenau a atividade foi durante todo o dia na Praça que fica em frente à Prefeitura, em Joinville foi na Praça da Bandeira no Centro da cidade e em Caçador os representantes dos movimentos sociais e sindical, marcharam pelas ruas da cidade e ao final, como simbologia do voto favorável à reforma Trabalhista, os manifestantes queimaram as fotos dos deputados e senadores que já deram seu “SIM” à proposta do governo.

“Uma das principais marcas da greve geral desse dia 30 foi de um lado aumentarmos o apoio dos trabalhadores e trabalhadoras com a necessidade de reagir frente as reformas e do outro a forte repressão do estado, usando os policiais para intimidar e agredir os manifestantes que faziam a ação de forma pacífica ”, avalia Adriana Maria Antunes de Souza, Secretária de Comunicação da CUT-SC.

 

A repressão policial foi registrada de forma mais agressiva nos trancamentos na cidade de Navegantes, em que a Polícia Militar chegou atirando, insultando e usando  bomba de gás e balas de borracha, inclusive prendendo dois trabalhadores do MST. Em Florianópolis, na cabeceira da ponte a PM também usou de forte aparato para dispersar os manifestantes que trancaram o acesso à ilha. Tiveram relatos de feridos de bala de borracha em ambos os manifestos.

 

Em Chapecó a truculência da Polícia se deu na garagem dos ônibus, em que os policiais chegaram a usar spray de pimenta contra os manifestantes. Ainda em Chapecó, 5 mil trabalhadores, trancaram  o principal acesso: o trevo da BR 282, essa ação durou das 9:30 às 15h. O acesso que há anos não era trancado pelo movimento, por conta da complexidade do trecho não foi páreo  desta vez já que os manifestantes se mantiveram unidos até o final do ato na parte da tarde.

 


 
Pista que dá acesso a Florianópolis foi trancada

Para Cleverson de Oliveira, Secretário de Formação da CUT-SC, a responsabilidade da repressão dos policiais militares do estado é diretamente do governador do estado. “Colombo enfrenta uma série de denúncias de corrupção, tem agido de fo

rma negligente com a segurança pública do estado e, ao invés de reprimir o crime organizado que só cresce em Santa Catarina, ele gasta bomba e bala com trabalhador que reivindica seus direitos”.

 

 

A reforma Trabalhista está prevista para ser votada dia 10 de julho e a da Previdência em agosto. Para Cleverson “independente da repressão o  nosso compromisso é nos manter vigilantes nas ruas em defesa dos direitos”.

 

 

 

Fonte: CUT/SC

 

Matéria atualizada dias 04/07/2017 às 13:25