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Exposição que mostra piores formas de trabalho infantil chega a Santa Catarina
Retratar as piores formas de trabalho infantil para que a sociedade exija o cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes a fim de garantir um futuro digno e equilibrado a elas. Esse é o objetivo da exposição itinerante “Um Mundo sem Trabalho Infantil”, que será lançada em Santa Catarina nesta quinta-feira (18) durante seminário da Escola Judicial do TRT-SC sobre o tema, a partir das 17h20, no auditório do Ministério Público de Santa Catarina, em Florianópolis.
Elaborada pelo Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, em parceria com a Comissão de Documentação do Tribunal Superior do Trabalho, a mostra é aberta ao público e pretende divulgar documentos históricos, fotos, cópias de documentos processuais, vídeos, cartilhas e gibis educativos que expõem o atual cenário do trabalho infantil no país, além de mostrar as iniciativas para erradicação do problema.
A coordenadora da Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, ministra Kátia Arruda, diz que a eliminação do problema é a luta do ano da Comissão e do TST. “É muito importante uma exposição que trate do tema e que chame a sociedade brasileira a repensar essa situação. Precisamos que todos percebam que a exploração de crianças e adolescentes é um grande entrave para o desenvolvimento do país”, enfatizou ela na cerimônia de abertura no TST, em junho.
A coordenadora do Programa em Santa Catarina, desembargadora Lourdes Leiria, acredita que a exposição é mais uma iniciativa para ajudar a conscientizar as pessoas de que “o trabalho precoce compromete a educação dos jovens”. Para fazer essa afirmação, ela analisou os dados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e constatou que os municípios catarinenses com alta incidência de trabalho infantil, como Novo Horizonte, Leoberto Leal, Saltinho e Paraíso, por exemplo, são os que obtiveram o pior desempenho na educação.
Fonte: TRT/SC
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